Telegram pede que Moraes reconsidere decisão de bloquear canal do PCO
A representação ocorre depois de Moraes determinar o bloqueio das contas da sigla em todas as redes sociais por causa de publicações em que a legenda pede a dissolução do STF e atribui a seus ministros a prática de atos ilícitos.
Moraes proferiu a decisão dentro do inquérito das fake news, que investiga também o presidente Jair Bolsonaro (PL) e alguns de seus apoiadores.
"Há relevantes indícios da utilização de dinheiro público por parte do presidente de um partido político —no caso, o PCO— para fins meramente ilícitos, quais sejam a disseminação em massa de ataques escancarados e reiterados às instituições democráticas, em total desrespeito aos parâmetros constitucionais que protegem a liberdade de expressão", disse o ministro.
Bolsonaro defende PCO Em novo ataque a Moraes, o presidente da República disse defender o direito à liberdade de expressão do PCO. A declaração de Bolsonaro foi dada em evento com empresários no Rio de Janeiro, na quarta-feira (8), após reunião com o vice-presidente global do Telegram, Ilya Perekopsky, e o representante da empresa no Brasil, Alan Campos Thomaz.
"Ontem eu estive com o vice mundial do Telegram e com o representante nacional, e ele me autorizou a abrir parte da conversa. Estão sendo ameaçados de banimento pelo ministro Alexandre de Moraes se não excluírem a página do PCO. O que é PCO, meu Deus do céu? É ultrarradical de esquerda. Deixa a página deles aberta, pô", disse o mandatário.
Em nota, o PCO rechaçou a manifestação de Bolsonaro e afirmou que a decisão de Moraes visa a agradar a burguesia.
Fonte: UOL, em Brasília.
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